Minhas opiniões e publicações, expostas neste espaço, são reflexões acadêmicas de um cidadão-eleitor, publicadas ao abrigo do direito constitucional da liberdade de expressão

"Por favor, leia devagar." (Ferreira Gullar)

03 agosto, 2005

Tocando a fanfarra

- O Marcos Valério emprestava dinheiro para o Partido Trapalhão;
- O Marcos Valério saldava dívidas de campanha do Partido Trapalhão;
- O Marcos Valério pagava ao publicitário-rinheiro Duda Mendonça despesas de campanhas eleitorais do Partido Trapalhão;
- O Marcos Valério ajudava aos partidos da base aliada a quitarem dívidas de campanha;
- O Marcos Valério distribuía no varejo, através das contas de suas empresas, valores a políticos do Partido Trapalhão;
- O Marcos Valério pagava contas de campanhas de partidos não aliados do Governo Federal;
- O Marcos Valério pagava contas de campanhas de políticos (individualmente) de partidos não aliados do Governo Federal;
- O Marcos Valério agenciava emprego para a mulher do José Dirceu;
- O Marcos Valério se reunia regularmente no 4º andar do Palácio do Planalto com o Chefe da Casa Civil da Presidência;
- O Marcos Valério era o encarregados de contas publicitárias de empresas de porte do Governo Federal;
- O Marcos Valério através do seu relacionamento com a Secretaria de Comunicações do Governo (Luiz Gushiken), alterou regras de concorrência para um contrato de publicidade estatal;
- O Marcos Valério tinha através José Dirceu e de Silvio Pereira o operador da mesada parlamentar, acesso a nomeações a cargos públicos;
- O Marcos Valério transferia dinheiro para Glênio Guedes que funcionava no Conselho de Recursos do Sistema Financeiro, órgão do Ministério da Fazenda, encarregado de pareceres sobre recursos de instituições financeiras contra punições impostas pelo Banco Central pela Comissão de Valores Imobiliários ou pela Secretaria de Comércio Exterior;
- O Marcos Valério se reuniu com executivos do Banco Rural e com o José Dirceu num hotel em Minas Gerais para tratar de assuntos “diversos” e não revelados até agora;
- O Marcos Valério mantinha contato com Teles internacionais e aproximava empresários da Presidência;
- O Marcos Valério pagava ao Ex-Procurador da República Aristides Junqueira para defender a imagem do Partido Trapalhão no episódio do seqüestro e morte do Prefeito de Santo André/SP.


Será que esse multifacetado homem chamado Marcos Valério conseguiu agir com tantas funções e tanta proximidade do Governo Federal e sem ser percebido?
Será que o Marcos Valério conseguia agir de maneira tão ágil somente em razão de sua
relação com a executiva do Partido Trapalhão?

Será que o operário-meu-patrão nunca percebeu o barulho que esse homem-banda causava quando tocava seus instrumentos no 4º andar do Palácio do Planalto?

Um comentário:

Anônimo disse...

Homem fantasma , ou ele era transparente ou os outros cegos .
mas falam que o pior cego , é aquele que não quer ver , rs .
Que amigo bom , heim , paga prá todo mundo ...