Minhas opiniões e publicações, expostas neste espaço, são reflexões acadêmicas de um cidadão-eleitor, publicadas ao abrigo do direito constitucional da liberdade de expressão

"Por favor, leia devagar." (Ferreira Gullar)

17 agosto, 2005

Brasil (ligue o som e clique)

A cada semana que passa surgem novos atores nesse imbróglio político nacional que R. Jefferson detonou.
A personagem dessa vez não é banqueiro, empresário, doleiro, político ou secretária. Chegou a vez das garotas de programas. Perdoem-me se não as chamo de putas, que além de poder ferir os ouvidos mais sensíveis, não seria politicamente correto no governo do Partido Trapalhão.
Existe na trama uma senhora de nome Jeany Mary Corner, que se auto-intitula “empresaria de eventos”, que é detentora de uma agenda interessantíssima, nela estariam relacionados os nomes de seus principais clientes em Brasília, as moças encaminhadas e os valores pagos pelos serviços, sempre em dinheiro.
No popular, a Sra. Jeany é uma cafetina que tem registrado seus clientes e gostos. Particularmente o que interessa da vida dessa “promotora de evento” e suas "meninas" são seus clientes poderosos na República.
Se o deputado, senador, magistrado ou administrador público que sair com uma prostituta, ninguém tem nada com isso. A coisa incomoda é quando as festas de embalo são patrocinadas com recursos públicos ou provenientes de corrupção.
Não pude deixar de Lembrar o Cazuza nessa hora:
.
Não me convidaram
Pra essa festa pobre
Que os homens armaram pra me convencer
A pagar sem ver
Toda essa droga
Que já vem malhada antes de eu nascer (refrão I)

Não me ofereceram
Nem um cigarro
Fiquei na porta estacionando os carros
Não me elegeram
Chefe de nada
O meu cartão de crédito é uma navalha

Brasil
Mostra tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim
Brasil
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim (refrão II)

Não me convidaram ...( refrão I)

Não me sortearam
A garota do Fantástico
Não me subornaram
Será que é o meu fim?
Ver TV a cores
Na taba de um índio
Programada pra só dizer "sim, sim"

Brasil... (refrão II)

Grande pátria desimportante
Em nenhum instante
Eu vou te trair
(Não vou te trair)

3 comentários:

Alice disse...

O pior essas festinhas com o nosso dinheio.
Hummm cheirinho de esgoto :( , eca ...

Ricardo Rayol disse...

Será que seu eu ligar pra essa zinha e pedir 15 garotas posso mandar a conta para os cofres públicos?

Elaine disse...

Digamos que elas sejam mulheres de vida fácil. Ai como estou boazinha hoje. Cazuza nunca foi tão atual como esse momento.