
Longe de ser um fujão, ou estar a abandonar o navio nos primeiros sinais do afundamento, o senador Cristovam Buarque é um daqueles brasileiros digno e respeitável homem público, que a muito estava “sobrando” no PT.
Na verdade o senador já vinha sendo fritado pela cúpula do Partido Trapalhão desde antes de sua saída do Ministério da Educação, que vale lembrar deu-se por telefone. Na ocasião o operário-meu-patrão estava em Portugal e quem articulava a reforma ministerial no Brasil era ele, o Zé Dirceu.
Conta-se que as relações do senador e do ex-ministro azedaram após o Cristovam regulamentar no final do ano de 2003 os centros universitários, posição radicalmente contrária a dos donos de universidades privadas e do Zé.
Na época o reitor da Unip, João Carlos Di Gênio, dono da rede Objetivo e da Universidade Paulista, era tido como o intermediador dos interesses das universidades privadas junto a Zé Dirceu, com interesse pontual em barrar a regulamentação dos centros universitários, atacados como inconstitucionais.
Também me lembro de um papo estranho sobre bois milionários comprados pelo Di Gênio e o advogado do Zé, saiu até na revista Isto é Dinheiro (rural), mas ninguém tinha coragem de fazer ilações ou comentários mais comprometedores.
Teve também outro papo, esse bem reservado, conhecido por quase ninguém, falando alguma coisa sobre quarenta milhões....
Quem sabe depois de sua saída da base governista, o senador abra mais essa caixa preta e sejam dissipados ou confirmados os boatos que circularam então, os quais não conto aqui nem se amarrado no pelourinho.
Um comentário:
Nada mais me espanta sobre o "Presidente Lula , na gestão José Dirceu" .
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