Minhas opiniões e publicações, expostas neste espaço, são reflexões acadêmicas de um cidadão-eleitor, publicadas ao abrigo do direito constitucional da liberdade de expressão

"Por favor, leia devagar." (Ferreira Gullar)

20 agosto, 2005

Desvoto

Votei naquele que hoje chamo de Partido Trapalhão, não agüentava mais os ACMs da vida, os Malufs, os FHCs, seus tesoureiros, suas negociatas, suas vendilhagens. Sou culpado de cada ato de improbidade e imoralidade pública que hoje assisto, assim como milhões de outros brasileiros, que também apostaram na esperança.
Votei e quero desvotar, acreditei e agora desacredito, apostei e agora quero minha aposta de volta, e não aceito censura ao meu pedido sob o argumento de “votou, agora tem que agüentar”, o jogo não foi limpo, roubaram já no momento da aposta, estava viciado o caminho já no seu início e de mim foi escondido.
A minha revolta não é solitária, é solidária aos outros enganados, eleitores trapaceados pelo discurso do ilusionista que escondia a carta na manga e apresentava suas mãos vazias e limpas.
Nesse texto faço minha autocrítica e transbordo minha desilusão já anunciada. Chega de mentiras, de defesas orquestradas, de justificativas infundadas. Não quero a explicação do inexplicável nem a dúvida da inocência daqueles que se valem da lei para avilta-la. Não quero ensinar para meus alunos que o status de inocência não deve ser rompido diante da dúvida, quando a legalidade é detalhe diante da imoralidade. A Justiça não pode ser joguete ou palco dos espertos, muito menos se perpetuar como instrumento de poderosos.
Fora Delúbiu, Silvinho, Meireles, Marcos Valério, Waldomiro, Genuíno, Palotti, Dirceu..... FORA LULA! Quero meu voto de volta

2 comentários:

Ricardo Rayol disse...

Não é que é uma boa idéia?

Elaine disse...

Eu também quero meu voto de volta!