Minhas opiniões e publicações, expostas neste espaço, são reflexões acadêmicas de um cidadão-eleitor, publicadas ao abrigo do direito constitucional da liberdade de expressão

"Por favor, leia devagar." (Ferreira Gullar)

05 agosto, 2005

Fagundes Varela

Amor e vinho
.
Cantemos o amor e o vinho,
As mulheres, o prazer;
A vida é sonho ligeiro
Gozemos até morrer
Tim, tim, tim
Gozemos até morrer
.
A ventura nessa vida
É sonho que pouco dura
Tudo fenece no mundo,
Na louça da sepultura
Tim, tim, tim
Na louça da sepultura
.
Não sou desses gênios duros,
Inimigos do prazer,
Que julgam que a humanidade
Só nasceu para morrer
Tim, tim, tim
Só nasceu para morrer

Um comentário:

Elaine disse...

Lendo esse poema de Fagundes Varela, lembrei-me que quando era assinante do circulo do livro comprei um livro do poeta, e acredite, nunca li. Assim como, não li Pablo Picasso e nem os poemas de Bocage. Dei todos eles no ano passado no dia em que fizemos o "ato terrorista" da cultura e da Paz de deixar um exemplar do livro para alguém encontrar.
Hoje não sou mais assinante do círculo do livro(acredito que nem exista mais)mas quando vou a uma livraria só compro aquilo que realmente irei ler.