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"Por favor, leia devagar." (Ferreira Gullar)

04 julho, 2005

Quadrilha desafinada


Enquanto isso no “arrasta-pé do mensalão”, a desafinada quadrilha busca encontrar o “seu delegado”, não pra casar o Pedro que também não fugiu com a noiva, mas pra garantir que a mala dos noivos não vá se desviar.
No baile da ilha fiscal promovido pelo padre e sua mulher, tem de tudo até pé-de-moleque e muita gente dando balão, uma correria só dos convivas que foram chamados a vestir o xadrez, só para se acostumarem com o novo modelo em questão.
A alegria corre solto, foguetório pra todo mundo ver, vem gente de todo lado pra brincar na mais pura descontração, afinal são todos operários ou gente sofrida do campo, que muito lutou pra chegar a granja que nem fica a esquerda ou direita do caminho, mas tem a referência do torto na inclinação do destino.
Mas como tudo é festa e o “seu” padre gosta muito de um quentão, ninguém se preocupa se vai ter comidas típicas de ocasião, aceitam mesmo os forrozeiros é uma pizza servida bem quentinha para garantir a descontração.
Canta a quadrilha desafinada: “Olha a cobra...... é mentira! Olha a chuva..... é mentira!” se divertem todos no meio do salão. Mês que vem tem mais festa no salão, e assim o tempo todo brinca o trenzinho da quadrilha, todo mês no salão, mês salão, mês salão..........

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