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"Por favor, leia devagar." (Ferreira Gullar)

04 novembro, 2005

Regi - Correio Amazonense, in FENAPEF

4 comentários:

Anônimo disse...

UM ENGODO CHAMADO CPI
Foram 5 meses de uma maciça campanha da oposição contra o presidente Lula, contra o governo Lula. E nem assim o presidente Lula deixa de ser imbatível em 2006.
Esses deputados e senadores da oposição, que fazem parte da CPI não fizeram nada este ano para o bem do povo brasileiro e do país . Eles não apresentaram nenhum projeto, não se empenharam em nada para melhorar a vida das pessoas, apenas criticaram o governo Lula, o presidente Lula, simplesmente porque em 2006 tem eleição, eles querem voltar ao poder, eles querem destruir o país como fizeram durante os 08 anos que foram poder. O que vimos nas CPIs foi baixarias, violências, ameaças, troca de socos e tapas. A oposição raivosa e virulenta, babando, destilando todo o seu veneno contra o presidente Lula e o PT. Como disse um amigo, não terminou em pizza, terminou em "biscoito" fazendo referencia ao deputado Mabel que escapou da cassação. Até o Ibrahim Abi Ackel que recebeu dinheiro do valérioduto, consta na lista do Valério, é relator da CPI dos Bingos. Essa CPI do dos Bingos investigou tudo menos os Bingos. Tivemos um verdadeiro espetáculo, de muito mal gosto, digno de fazer parte do rol das "baixarias da TV". Quanto custou essas CPIs ao erário publico? Quanto dinheiro foi literalmente jogado fora? Mas o espetáculo não para ai, agora tem os que se fazem de vitima para desviar a atenção, que dizem que estão sendo grampeados, investigados e o que é pior acusam sem nenhum fundamento o governo de estar por trás dos supostos grampos, mas isso é porque que ficou comprovado que faz parte da lista do Valério o Azeredo PSDB, estava chegando perto demais FHC e da compra de votos para a reeleição, porque ficou comprovado que esse esquema de arrecadação nasceu no PSDB em 1995. O valérioduto é criação e produto do PSDB. Porque não aceitam e não investigam a fundo o empréstimo do Rural e do BMG, que comprovadamente foi feito, por Valério e Delúbio? Porque não são bancos estatais, não é dinheiro publico, isso não interessa para a oposição. Chamaram para depor nas CPIs gente sem nenhuma credibilidade,sem nenhuma moral, gente que está presa por vários crimes,como o juiz Rocha Mattos, o Toninho da Barcelona, eles foram presos no governo Lula, que combate a corrupção como nunca se combateu neste país, foram presos pela PF, é mais do que óbvio que eles iriam contar mentiras e mais mentiras para incriminar o governo que os mandou para a cadeia. Mas não chamaram para depor o Azeredo do PSDB que tem muito para explicar sobre caixa 2 e o esquema do valérioduto.
Por suposições, e ilações, sem nenhuma prova concreta, eles vão cassar o deputado ex ministro Dirceu, que nunca sacou um tostão do velériduto,que não há um só documento que envolva o nome ou a assinatura dele, os diretores e gerentes dos bancos Rural e BMG afirmaram em depoimentos que nunca trataram com ex ministro Dirceu a questão do empréstimo dos bancos para o PT, estão fazendo um verdadeiro linchamento político contra o ex ministro Dirceu.
O ano está terminando, três CPIs foram instaladas, e hoje após 5 meses de investigações, o resultado que temos é esse descrito abaixo, uma teia construída pela oposição, que propositalmente não esclarece nada, porque a oposição para esclarecer vai ter que cortar na própria carne, e isso eles não querem fazer como fez o PT.

O relator da CPI dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR), afirmou nesta quinta-feira ter encontrado a primeira fonte dos recursos que abasteceram o chamado "valerioduto". Serraglio disse que o Banco do Brasil desviou R$ 10 milhões para o PT por meio de verbas de publicidade da Visanet, empresa que tem participação acionária do BB.

Me enganei não foi dinheiro de estatal do BB, foi do Visanet, 1/3 é de estatal.

Pensando bem foi do BB e do Visanat.

Foi do Rural

Foi do BMG

Foi dos Correios

Foi dinheiro de contas do exterior

Foi dinheiro de doleiros,de paraísos fiscais

Foi dinheiro de empresários de Santo André

Foi dinheiros de empresários de Ribeirão Preto

Foi dinheiro dos Fundos de Pensão

Foi doaçõa da FARC

Foi doação de Cuba

Anônimo disse...

Uau! Ozeas a imagem fala por si. Bjs, de sua admiradora.

Alice disse...

Nem dá tempo de entender um e lá vem outra bomba.
E justiça que é bom , nem sinal....

Anônimo disse...

04/11/2005 - Diário ABC: Fundacentro desvia R$ 32 mi na era FHC e Valério recebe a maior parte



Reportagem publicada nesta sexta-feira (4) no jornal Diário do Grande ABC revela que a Fundacentro, uma autarquia do Ministério do Trabalho, desviou R$ 32 milhões dos cofres do governo federal, a maior parte para agência de publicidade de Marcos Valério Fernandes de Souza, em 1998, durante gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso.



A maior beneficiária dos recursos, segundo o jornal, é a SMP&B, empresa do publicitário, que reconhece ter contribuído financeiramente, no mesmo ano, para a campanha derrotada à reeleição do então governador de Minas Gerais, o tucano Eduardo Azeredo, que no mês passado renunciou à presidência do PSDB por causa das denúncias. O Ministério Público Federal está exigindo que os recursos desviados sejam devolvidos.



O subrelator de contratos da CPMI dos Correios, José Eduardo Martins Cardozo, e o Ministério do Trabalho querem investigar mais a fundo para saber se recursos foram drenados para campanhas políticas.



O diretor financeiro da autarquia, que tem sede em São Paulo, era, à época, Marco Antônio Seabra de Abreu Rocha, morador em Belo Horizonte e funcionário licenciado do governo de Minas.



Apesar do escândalo, descoberto em 1999, o então presidente da Fundacentro, Humberto Carlos Parro, permaneceu no cargo até o fim do governo FHC. Hoje, ele trabalha como assessor da presidência da Emplasa (Empresa Paulista de Planejamento), subordinada ao governo Geraldo Alckmin (PSDB).



O MPF pediu e a Justiça Federal concedeu a indisponibilidade dos bens e a quebra do sigilo bancário de Humberto Carlos. A mesma medida recaiu sobre Marco Antônio Seabra, destituído do cargo de diretor assim que as denúncias surgiram. Ele trabalha no Rio e afirma que é consultor, afastado do serviço público desde 1995.



Em 1998, sob a gestão Parro e Abreu Rocha, a Fundacentro deixou vazar R$ 25 milhões para contas da SMP&B em São Paulo e para a gaúcha Quality por serviços não realizados ou superfaturados, de acordo com ação civil pública movida pelo MPF.



Além de pagar contas que não existiam, o dinheiro pago às agências foi destinado, em parte, a empresas fantasmas. Em outra ação, os procuradores da República exigem, dos mesmos réus, a restituição de R$ 5,8 milhões usados ilicitamente em serviços de publicidade e propaganda. E de R$ 1,4 milhão gastos indevidamente em contratos de terceirização com a Fit Service Serviços Gerais S/C Ltda., também de São Paulo.



"A minha idéia é justamente apresentar requerimento para que os responsáveis por aqueles contratos sejam ouvidos. Para que possam prestar esclarecimentos sobre esses contratos, uma vez que há uma ação civil pública proposta pelo MP", afirma o subrelator da CPMI dos Correios, José Eduardo Martins Cardozo.



Ele evita fazer ligações entre o dinheiro oficial desviado e um suposto financiamento de campanha. "Não podemos fazer nenhum pré-julgamento. Há indícios sérios de irregularidade. Se houve ou não corrupção e dinheiro para campanha, acho que seria precipitado qualquer afirmação antes da investigação."



Parro teve seus bens declarados indisponíveis e responde à Justiça Federal por improbidade administrativa. Há acusações contra ele na Secretaria Federal de Controle Interno, no Tribunal de Contas da União e no MPF.



Ex-prefeito de Osasco, voltou à cidade como ouvidor na gestão Celso Giglio. Em 2005, chegou a ser convidado para assumir a Subprefeitura da Vila Maria, no início da gestão José Serra (PSDB), mas o projeto foi abortado, segundo o próprio Parro, porque um cargo de visibilidade traria à tona a necessidade de explicar publicamente por que o MPF insiste em reaver o dinheiro.



Marco Antônio Seabra, ex-diretor financeiro da Fundacentro, afirma que não lembra detalhes, mas nega que tenham ocorrido desvio de recursos durante sua passagem pela autarquia. Informado de que o ex-chefe Parro deixa claro que foi traído e que o responsabiliza pelas irregularidades apontadas pelo Ministério Público, ele nega.



Advogado do publicitário Marcos Valério, Paulo Sérgio Abreu e Silva afirma nunca ter ouvido falar das relações da SMP&B com a Fundacentro.



"Ele assume ter participado da campanha de Azeredo, mas tanto o dinheiro do Azeredo quanto o do PT foram conseguidos por meio de empréstimos bancários", afirma.



"Óbvio que nas campanhas correu muito mais do que isso, mas só agora a imprensa começa a desbravar a origem do dinheiro. Se no final das abobrinhas, o Marcos não for imputado, para mim não será nenhuma surpresa."



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