Minhas opiniões e publicações, expostas neste espaço, são reflexões acadêmicas de um cidadão-eleitor, publicadas ao abrigo do direito constitucional da liberdade de expressão

"Por favor, leia devagar." (Ferreira Gullar)

25 janeiro, 2006

Não sei

Acompanhando a votação pelo Congresso Nacional quanto a chamada “verticalização” das eleições, descubro que não tenho opinião formada sobre o tema.

Pois é, um assunto que tem sido tratado com tanto destaque nos noticiários, não conseguiu me empolgar ou me fazer tomar um posicionamento, no mínimo contra ou a favor. Olha que sou um daqueles poucos nesse país que tenta diariamente acompanhar o noticiário político e as principais modificações legislativas, até mesmo porque, parte dos meus vencimentos é frutos desse tipo de conhecimento.

De maneira simples e explicada, a “verticalização” é o vínculo entre as coligações partidárias nacionais refletidas hierarquicamente nos Estados, ou o mesmo vínculo simétrico envolvendo Estados e Municípios durante o processo eleitoral, ou seja, se há uma coligação partidária no âmbito nacional para Presidência da República entre o PRP e o PTR, a mesma composição das forças políticas deve ser respeitada nas eleições proporcionais estaduais (deputados federais e estaduais), como também nas majoritárias de cada unidade da Federação (senadores e governadores). Até ai entendi tudo, só não consegui me posicionar no que seria melhor para o processo eleitoral e claro, para o país.

Se por um lado a “verticalização” fortalece as relações partidárias, fazendo com que as legendas tenham um maior compromisso com seus ideários estatutários, por outro, querer unificar realidades diversas existentes, é entregar aos “caciques” dos partidos a decisão de com quem e quando devem ser travadas alianças, enfraquece a vontade popular e tira das bases a melhor composição para cada situação específica.

Quando me afasto no raciocínio casuístico do que é “melhor” para as próximas eleições, até porque ainda gosto de leis que são escritas com propósito de perdurarem no tempo, independentemente do “momento” ou da “conveniência” de ocasião, mais me aproximo da dúvida causada pela falta de discussão e participação popular na matéria pautada no Congresso Nacional.

Nesse exato momento do post, está aprovado em primeiro turno o fim da “verticalização”. Aguardo a segunda votação para balançar a cabeça e aceitar passivamente, qualquer que seja o resultado.

4 comentários:

Luma Rosa disse...

Gostaria que um candidato fosse solidário ao seu partido até a morte. Afinal, cada partido tem a sua filosofia. Não gosto desses conxavos e/ou oportunismo políticos! Beijus

Ricardo Rayol disse...

Se estão votando algo relacionado com eleições tem sacanagem no meio.

Anônimo disse...

CAro Ozeas:

Este papo tá igual faca na mão de criança se você não intervir acaba em m.., nossos politicos são assim crianças brincando com a gente, brincando de fazer leis, também não tenho opinião total formada, mas que eles vão dar um jeito de avacalhar isto lá vão...

Abçs

Serjão disse...

Sempre fiu a favor. favorece o Partido político o que daria mais coerência a todo o processo. Abs