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"Por favor, leia devagar." (Ferreira Gullar)

29 outubro, 2008

1357

Na madrugada de hoje, foi deflagrada a “Operação 1357”, que levou à cadeia o conhecido contraventor Aniz Abraão David, o “Anísio da Beija-Flor” e, entre outros, o Agente de Polícia Federal Luciano Botelho, presos pela suposta exploração de máquinas caça-níqueis em Natal/RN (noticias terra).

As operações da Polícia Federal normalmente batizadas com nomes de fantasia, por vezes de criatividade duvidosa, dessa vez foram superadas, não só em originalidade, como também em qualidade.

O dado interessante do nome escolhido para a operação policial está na relação, entre a forma de tratamento que os membros da suposta organização se davam, se chamavam de “primos”.

Na versão policial, os “primos” formavam uma “família”, quadrilha ou bando, voltado às práticas ilícitas da exploração de jogos não autorizados. Na matemática “a propriedade de ser um primo é chamada ‘primalidade’, e a palavra 'primo' também é utilizada como substantivo ou adjetivo. Como 'dois' é o único número primo par, o termo 'primo ímpar' refere-se a todo primo maior do que dois” (
Wikipedia).

O nome é bom de tudo, até porque, mesmo se “vazasse” qualquer indicativo da realização da operação, por seu nome jamais seria identificada.

A propósito, segundo consta, ainda em “off”, o policial federal foi preso no pátio da Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro, isso porque estava escalado para participar da mesma, só não sabia que figuraria no polo passivo da missão.

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