Minhas opiniões e publicações, expostas neste espaço, são reflexões acadêmicas de um cidadão-eleitor, publicadas ao abrigo do direito constitucional da liberdade de expressão

"Por favor, leia devagar." (Ferreira Gullar)

22 novembro, 2007

Pero no demasiado loco

“O Presidente da República considera terminadas a facilitação da senadora Piedad Córdoba e a mediação do Presidente Hugo Chávez, agradecendo-lhes pela sua ajuda”.

Com uma curta nota divulgada pelo seu porta-voz, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, dispensou a “ajuda” do neoditador venezuelano Hugo Chávez, da tarefa de intermediar a trocar 45 reféns, que estão em posse das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), por 500 guerrilheiros presos pelo estado colombiano.

Sob a alegação de ingerência em assuntos do estado, posto que apesar de solicitado diretamente por Uribe, que Chávez não contatasse diretamente os altos escalões de sua administração, particularmente seus generais, a intermediação foi suspensa porque o “convidado” tabulou diretamente, por telefone, com o comandante do Exército colombiano, o general Mário Montoya, ponderações sobre as negociações em curso.

A atitude desrespeitosa da soberania colombiana, não é nada perto do que Chávez é capaz de fazer, é um homem sem controle, sem modos ou respeito a qualquer outra autoridade internacional ou direito que não sejam os traçados em sua megalômana trajetória.

Através de 69 emendas constitucionais submetidas a questionável manifestação popular, em vias de vencer o plebiscito, que nas suas palavras aprofundará o "socialismo boliviariano", mas na verdade representará a possibilidade de sua perpetuação no poder, posto que ficará autorizado constitucionalmente a se reeleger quantas vezes quiser, bem como distribuir benesses e poder político aos seus aliados, Chávez se tornará absoluto e incontrolável.

Bem a propósito do tema, o Blog lembra através do artigo de
Carlos Alberto Montaner, publicado em outubro do ano passado, os verdadeiros propósitos desse ditador continental, que se forma livremente sobre nossos olhares.
LOS LOCOS TAMBIÉN MATAN
.
Hugo Chávez construirá 20 bases militares en Bolivia. Las bases estarán situadas en las cinco fronteras de que dispone el país: Chile, Perú, Paraguay, Argentina y Brasil. Esas instalaciones quedarán bajo el control de militares venezolanos y cubanos en complicidad con los soldados bolivianos. Seguramente los cubanos tendrán pasaporte e identidad de Venezuela. No es fácil distinguirlos. Son parecidos hasta en las virtudes y defectos. El costo de los nuevos armamentos venezolanos ascenderá a treinta mil millones de dólares. Venezuela se ha convertido en el primer comprador internacional de armas y equipos militares.


El plan recoge un viejo sueño y una antigua concepción estratégica de Fidel Castro y Che Guevara: convertir a Bolivia, situada en el corazón de América Latina, en el bastión subversivo de Sudamérica. Esa convicción le costó la vida al Che en 1967. Es un país desde el que se puede desestabilizar toda la región andina alentando los conflictos étnicos. Es un país --pronto con bases adecuadas-- desde el que podrán operar los nuevos aviones de combate adquiridos por Chávez en Rusia. Supongo que los chilenos, primer blanco en la mirilla del coronel venezolano dispuesto a ''bañarse en el mar boliviano'', habrán tomado nota del enorme peligro que a medio plazo se cierne sobre ellos. (Leia mais)

2 comentários:

Anônimo disse...

Meu maior receio Ozeas, é que esses loucos sempre são adorados pelo povo, ignorados pelos que tem poder de pará-los e sempre provocam grandes derramamentos de sangue.

Ricardo Rayol disse...

Quero ver o Brasil se precaver contra uma invasão supostamente baseado em, em um baseado.