Em 2002 votei nele, já fiz mea culpa, ajoelhei no milho, usei chapéu de burro, fique de cara virada para parede e escrevi mil vezes a frase, “prometo votar melhor nas próximas eleições, prometo votar melhor nas próximas eleições, prometo votar melhor nas próximas eleições, prometo votar melhor nas próximas eleições...”
Minha opção naqueles tempos pelo voto na esquerda (?), eram por um Brasil mais digno e por um país mais justo. Condenei com meu voto o entreguismo do PSDB nas privatizações; neguei legitimidade e continuidade na política do “é dando que se recebe”, patrocinadora da emenda da reeleição; condenei um ciclo de impunidades sabidas e não apuradas pelas obstruções palacianas e a influência direta de “FHC Primeiro e Único” para a não realização das devidas CPIs.
Votei no operário-meu-patrão com a plena consciência de meu ato, sabia que votava na esquerda, que por vezes derrapava nas curvas “esquerdistas” do PT, que a propósito, como diria o próprio Lênin, sofria da “doença infantil do comunismo”. Votei no apedeuta e me arrependo disso; votei na esperança de um Brasil melhor que não vi sequer nascer nos últimos quatro anos; votei pela ética e por tudo que representava a incansável luta daquele operário, que dizia ser diferente e faria do poder o instrumento transformador necessário, às praticas políticas viciadas que sempre dominaram o Estado brasileiro.
Errei, fui enganado, ludibriado, tungado, avacalhado, lesado, destituído de esperança, traído e sacaneado. Não posso reclamar, agora é tarde, só me resta reverter meu voto e tentar mudar aquilo que não me perdôo de ter contribuído. Queria a saída de FHC e fui contemplado, agora quero Sr. Geraldo Presidente e vou continuar insistindo nisso.
De caso bem pensado, o operário-meu-patrão no enfrentamento eleitoral estabeleceu seu inimigo de campanha, e esse não é o Sr. Geraldo. O apedeuta projeta seus ataques no passado e não fala do presente, oferecendo-se ao povo como verdadeira alternativa ao poder, criando uma cortina de fumaça, escondendo sua real condição de governo, ataca FHC como se esse ainda fosse o mandatário a ser destituído, posiciona-se com sagacidade e verdadeira malandragem no campo da oposição, quando lhe convém, e na hora dos louros vitoriosos de qualquer de seus projetos, se apresenta como transformador das antigas relações de poder. De maneira bastante escorregadia, pego com a boca na botija, inverte as questões éticas, dizendo que tudo começou lá trás com FHC e o PSDB, mas este já teve seu julgamento em 2002, quando não elegeu Serra seu sucessor escolhido. FHC não ocupa mais a cadeira de Chefe do Executivo, quem despacha no Palácio do Planalto agora é o operário-meu-patrão, ele é governo e a oposição é o Sr. Geraldo.
Se nos oito anos de governo do PSDB existiram falcatruas, mensalões e sanguessugas, o voto no apedeuta foi dado exatamente para não continuar a existir, no governo prometido da ética e decência do PT. Por tudo FHC foi julgado e pelo voto popular foi derrotado.
Minha opção naqueles tempos pelo voto na esquerda (?), eram por um Brasil mais digno e por um país mais justo. Condenei com meu voto o entreguismo do PSDB nas privatizações; neguei legitimidade e continuidade na política do “é dando que se recebe”, patrocinadora da emenda da reeleição; condenei um ciclo de impunidades sabidas e não apuradas pelas obstruções palacianas e a influência direta de “FHC Primeiro e Único” para a não realização das devidas CPIs.
Votei no operário-meu-patrão com a plena consciência de meu ato, sabia que votava na esquerda, que por vezes derrapava nas curvas “esquerdistas” do PT, que a propósito, como diria o próprio Lênin, sofria da “doença infantil do comunismo”. Votei no apedeuta e me arrependo disso; votei na esperança de um Brasil melhor que não vi sequer nascer nos últimos quatro anos; votei pela ética e por tudo que representava a incansável luta daquele operário, que dizia ser diferente e faria do poder o instrumento transformador necessário, às praticas políticas viciadas que sempre dominaram o Estado brasileiro.
Errei, fui enganado, ludibriado, tungado, avacalhado, lesado, destituído de esperança, traído e sacaneado. Não posso reclamar, agora é tarde, só me resta reverter meu voto e tentar mudar aquilo que não me perdôo de ter contribuído. Queria a saída de FHC e fui contemplado, agora quero Sr. Geraldo Presidente e vou continuar insistindo nisso.
De caso bem pensado, o operário-meu-patrão no enfrentamento eleitoral estabeleceu seu inimigo de campanha, e esse não é o Sr. Geraldo. O apedeuta projeta seus ataques no passado e não fala do presente, oferecendo-se ao povo como verdadeira alternativa ao poder, criando uma cortina de fumaça, escondendo sua real condição de governo, ataca FHC como se esse ainda fosse o mandatário a ser destituído, posiciona-se com sagacidade e verdadeira malandragem no campo da oposição, quando lhe convém, e na hora dos louros vitoriosos de qualquer de seus projetos, se apresenta como transformador das antigas relações de poder. De maneira bastante escorregadia, pego com a boca na botija, inverte as questões éticas, dizendo que tudo começou lá trás com FHC e o PSDB, mas este já teve seu julgamento em 2002, quando não elegeu Serra seu sucessor escolhido. FHC não ocupa mais a cadeira de Chefe do Executivo, quem despacha no Palácio do Planalto agora é o operário-meu-patrão, ele é governo e a oposição é o Sr. Geraldo.
Se nos oito anos de governo do PSDB existiram falcatruas, mensalões e sanguessugas, o voto no apedeuta foi dado exatamente para não continuar a existir, no governo prometido da ética e decência do PT. Por tudo FHC foi julgado e pelo voto popular foi derrotado.
Agora o que vejo é o operário-meu-patrão se recusando a enfrentar seu real adversário político nessa eleição, o Sr. Geraldo, prefere o combate com aquele que já derrotou e conhece seus pontos fracos, FHC. Não vou votar no FHC, escolhi dessa vez o Sr. Geraldo por várias razões já postadas no Blog, portanto, não aceito que o debate político se de contra quem não é candidato.
13 comentários:
Ozéas, meu amigo, que texto sensacional!
Você descreveu o que elle faz e o que sentimos em relação a tudo o que elle faz.
Parabéns!
Excelente!
beijos
Professor Ozéas.
Menos mal para mim, que não tive que me penitenciar, mas tão somente amargar com o "voto revoltado" de milhões de pessoas iguais a voce.
Excelente este texto. Poderia sugerir uma panfletagem do mesmo na UFF Gragoatá?
Vamos iniciar um campanha:
Não crie desemprego!
Lulinha sempre foi excelente candidato a presidente, há vinte anos ele não faz outra coisa tão bem!
Não podemos decepcionar tão brilhante carreira elegendo-o de novo. Ele vai ficar sem tempo para nada.
Vocês não acham que ele não era mais feliz na oposição?
Dia 29, vamos colocar as pessoas nos lugares onde são realmente competentes: Lula na oposição e Alckmim na presidência!
Lulla tem uma assessoria de campanha muito inteligente. Só que dessa vez se confrontam com um adversário (Alckmin) que esta mil metros acima do operário-apedeuta-aloprado lulla.
Caro Ozeas,
Pena que parece que muitas outras pessoas (otoridades) não aprenderam nada com estes 4 anos fracos de governo.
Essa foi a surpresa dele.O comentário da Suplicy no final do debate mostra que o pensamento deles era que o chchu é um boneco de plástico sem emoções e sem porte para estadista.Parece que algum espião infiltrado no PT contou para o pessoal do chchu.o susto foi tão grande que ele está esperneando até agora.A adrenalina não desceu ainda.
Ozéas, o Alckmin deu o susto e não foi só no Lula, equipe de ministros e marqueteiros. Surpreendeu o próprio partido, a imprensa e a população. Não assutou ou impactou porque fez perguntas sobre a corrupção no governo. Isso a sociedade toda sabe. O que tremeu nas bases foi o fato de Alckmin encarar corajosamente, frente uma rede de TV, o falso MITO. Coisa que muito medalhão político, um congresso inteiro e a própria imprensa se acovardou.
Bjs
Poxa se vc precisar abro minha caixinha de maldades para vc ,rs ,como escrever 1000000000000000000 NUNCA MAIS FAÇO ISSO !!!! rs
Ozéas ,o bom da democracia é isso , os outros erram e todos pagam ( isso em qq governo eleito ) rs .
Bom dia
Bjins
Isso não está no meu currículo. Até mesmo o símolo deles cheirando à URSS e à china é comprometedor. Tem cheiro de comuna. Nunca me enganaram.
E quento á "entreguismo do PSDB nas privatizações"?!?!?
Até vc mestre ?(rs)
Desabafo que pega na veia. Resumiu tudo de forma fantástica
Ozéas, espetacular o seu blog e fico acanhado de pedir que visite o meu. Só para adiantar, estou começando na internet e ainda não sei se é um blog ou a "saga" da região da mata. Preciso de sugestões. Um grande abraço.
E eu que votei quatro vezes no Apedeuta? Tenho que ajoelhar em pregos enferrujados, no mínimo...
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