Segurança nacional não é assunto para pessoas despreparadas ou preconceituosas, é matéria para ser tratada por gente séria e competente, que compreenda em toda sua dimensão o potencial estratégico que representa.
Por má gestão ou má fé, as Forças Armadas brasileiras vem sofrendo verdadeiro processo de sucateamento, desmoralização e desmotivação de sua tropa, diga-se a verdade, não só por parte desse (des)governo, que muito também tem contribuído para sua derrocada, mas já a alguns anos as Armas vem sendo colocadas de lado nas prioridades nacionais, ou por falta de entendimento de seu papel no que diz respeito a integridade nacional, garantia das instituições políticas e dos interesses internacionais do Brasil, como também, pelo medo de uma esquerda despreparada, que vê no principal contingente garantidor da soberania pátria, ameaça ou obstáculo aos seus projetos de perpetuação no poder.
Em qualquer das hipóteses aventadas, grosseiro é o equívoco, até porque nenhum projeto de autosuficiência (a palavra está na moda) econômica, ou político, podem ser garantidos se não houver a certeza do Poder do Estado, expressado por seu principal componente, a soberania.
Melhor diz o Cel Av Manuel Cambeses Junior: “O Brasil é um país guiado por um sentimento de paz. Não abriga nenhuma ambição territorial, não possui litígios em suas fronteiras e, tampouco, inimigos declarados. Toda ação por ele empreendida nas esferas diplomática e militar, busca, sistematicamente, a manutenção da paz. Porém, tem interesses a defender, responsabilidades a assumir, e um papel a desempenhar, no tocante à Segurança e Defesa, em níveis hemisférico e mundial, em face de sua estatura político-estratégica no concerto das nações.
O primeiro objetivo de nossa Política de Defesa, portanto, deve ser a de assegurar a defesa dos interesses vitais da Nação contra qualquer ameaça forânea. Não se pode precisar, a priori, a fronteira entre os interesses vitais e os interesses estratégicos. Os dois devem ser defendidos com ênfase e determinação. Essencialmente, os interesses estratégicos residem na manutenção da paz no continente sul-americano e nas regiões que o conformam e o rodeiam, bem como os espaços essenciais para a atividade econômica e para o livre comércio (Setentrião Oriental, Costão Andino, Cone Sul e Atlântico Sul)”.
Depois da bravata xenofóbica de Evo Morales, apoiada pelo pretendente ao cargo de líder do hemisfério sul, Hugo Chaves, o que nos resta a fazer agora, senão recorrer aos organismos internacionais de comércio para “obrigar” a Bolívia a cumprir os contratos pactuados?
Esperar que Evo Morales trate diferenciadamente o Brasil no caso da nacionalização do seu gás, é como acreditar nas estórias da mula sem cabeça, ou do saci pererê, pura fantasia. O que restará pela falta de condição de se impor como país que deve ser respeitado, bem como seus interesses, são os minguados 18% de participação do que for explorado pela Petrobrás em solo boliviano(e olhe lá!), acompanhado de um pedido de “muito obrigado” do governo brasileiro, por não ter os 51% de nosso consumo de gás cortado.
Nas palavras do advogado Adelson Araújo, “A diplomacia é uma excelente ferramenta para homens civilizados, mas para índios, vence quem tem mais força, não é assim que eles escolhem seus chefes nas aldeias? E agora Brasil? Cadê sua força armada que sucatearam?”
Por má gestão ou má fé, as Forças Armadas brasileiras vem sofrendo verdadeiro processo de sucateamento, desmoralização e desmotivação de sua tropa, diga-se a verdade, não só por parte desse (des)governo, que muito também tem contribuído para sua derrocada, mas já a alguns anos as Armas vem sendo colocadas de lado nas prioridades nacionais, ou por falta de entendimento de seu papel no que diz respeito a integridade nacional, garantia das instituições políticas e dos interesses internacionais do Brasil, como também, pelo medo de uma esquerda despreparada, que vê no principal contingente garantidor da soberania pátria, ameaça ou obstáculo aos seus projetos de perpetuação no poder.
Em qualquer das hipóteses aventadas, grosseiro é o equívoco, até porque nenhum projeto de autosuficiência (a palavra está na moda) econômica, ou político, podem ser garantidos se não houver a certeza do Poder do Estado, expressado por seu principal componente, a soberania.
Melhor diz o Cel Av Manuel Cambeses Junior: “O Brasil é um país guiado por um sentimento de paz. Não abriga nenhuma ambição territorial, não possui litígios em suas fronteiras e, tampouco, inimigos declarados. Toda ação por ele empreendida nas esferas diplomática e militar, busca, sistematicamente, a manutenção da paz. Porém, tem interesses a defender, responsabilidades a assumir, e um papel a desempenhar, no tocante à Segurança e Defesa, em níveis hemisférico e mundial, em face de sua estatura político-estratégica no concerto das nações.
O primeiro objetivo de nossa Política de Defesa, portanto, deve ser a de assegurar a defesa dos interesses vitais da Nação contra qualquer ameaça forânea. Não se pode precisar, a priori, a fronteira entre os interesses vitais e os interesses estratégicos. Os dois devem ser defendidos com ênfase e determinação. Essencialmente, os interesses estratégicos residem na manutenção da paz no continente sul-americano e nas regiões que o conformam e o rodeiam, bem como os espaços essenciais para a atividade econômica e para o livre comércio (Setentrião Oriental, Costão Andino, Cone Sul e Atlântico Sul)”.
Depois da bravata xenofóbica de Evo Morales, apoiada pelo pretendente ao cargo de líder do hemisfério sul, Hugo Chaves, o que nos resta a fazer agora, senão recorrer aos organismos internacionais de comércio para “obrigar” a Bolívia a cumprir os contratos pactuados?
Esperar que Evo Morales trate diferenciadamente o Brasil no caso da nacionalização do seu gás, é como acreditar nas estórias da mula sem cabeça, ou do saci pererê, pura fantasia. O que restará pela falta de condição de se impor como país que deve ser respeitado, bem como seus interesses, são os minguados 18% de participação do que for explorado pela Petrobrás em solo boliviano(e olhe lá!), acompanhado de um pedido de “muito obrigado” do governo brasileiro, por não ter os 51% de nosso consumo de gás cortado.
Nas palavras do advogado Adelson Araújo, “A diplomacia é uma excelente ferramenta para homens civilizados, mas para índios, vence quem tem mais força, não é assim que eles escolhem seus chefes nas aldeias? E agora Brasil? Cadê sua força armada que sucatearam?”
7 comentários:
Professor Ozeas, um povo que paga impostos dessa forma:
Arroz 18%
Feijão 18%
Açúcar 40,5%
Sal 29,48%
Farinha de Trigo 34,47%
Macarrão 35,2%
Óleo 37,18%
Café 36,53%
Leite Longa Vida 33,63%
Pão de Forma 19,86%
Margarina 37,18%
Refrigerante 47,00%
Cerveja 56%
Cachaça 83,07%
Água 45,11
Sabão em pó 42,27%
Sabonete 42%
Shampoo 52,35%
Desodorante 47,25%
Papel Higiênico 40,5%
Água Sanitária 37,84%
Fralda Descartável 35,68%
Pasta de dente 35,2%
Absorvente 35,68%
Cigarro 81,68%
Conta de água 29,83%
Conta de Luz 45,81%
Conta de Telefone 46,65%
Remédios 36%
Aparelho Celular 41%
CD 47,25%
DVD 51,59%
Livros 23,75%
Brinquedos 41,98%
Carro Popular 39,29%
Carro 43,63%
Casa Popular 49,02%
Gasolina 53,03%
e fica quieto, paga as maiores taxas de juros do mundo e fica quieto, tem o governo mais corrupto de todos os tempos e fica quieto, merece um país como esse.
Os mansos somos nós! Quem não exige, não recebe.
Um beijo
Ozéas, boa noite.
Não há preocupação com o país por parte desse governo. Esse, eu creio pode ser UM dos motivos pelos quais as Forças Armadas estão nessa situação.
A preocupação do governo (?) é a hegemonia dos esquerdistas na AL. O resto não interessa.
Beijos
O último patriota morreu faz tempo.
Este paradigma "não nos pertence mais, garotinho"(ops...)!
De um exercito que não controla nem traficante e negocia para recuperar as suas armas, vamos esperar o que, né? Fica a prova do sucateamento das forças armadas. A diplomacia não funciona porque a turma do Itamaraty é vesga de dar dó.
E dá-lhe nabo! Que situação, mano Ozéas...
Ozeas,
Concordo que devemos ter as Forças Armadas, atualizadas e que se nosso dinheiro não fosse roubado por esses crápulas daria para isso e para todo o restante das necessidades do Brasil.
Só que nesse caso, não precisa de exército e nem de diplomacia. É só comércio mesmo.
Morales só tem um produto para oferecer e só tem um comprador, com essa atitude insana, ele fechou as portas do resto do mundo.
Nós podemos usar outras fontes de energia, podemos comprar de outros fornecedores. Vai dar algum prejuízo? Vai a curto prazo, mas a longo prazo tudo se ajusta.
Se nós não comprarmos o gás da Bolívia, se nós tirarmos nossos técnicos da Petrobras do país, ele vai fazer o que?
Beijo
Ozéas
Evo morales é um cara controverso. Será que quer o bem da Bolívia estatizando as reservas de gás natural e petróleo ou quer aparecer na mídia internacional e reverter a queda de popularidade dos últimos meses?
Um abraço
Marco Aurélio
Outro dia ouvi, de dois militares, que o PT fez mais por eles que os governos do PSDB. Fiquei de cara.
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