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"Por favor, leia devagar." (Ferreira Gullar)

13 outubro, 2005

Carlos Delmonte Printes


Acabo de ler no Portal IG que a polícia trabalha com a hipótese de envenenamento, acidental ou por suicídio.
Ainda que pesem dúvidas quanto à morte do médico-legista, os exames que podem comprovar a intoxicação só sairão num prazo de dez dias.
Até ai dá para aceitar. Embora possa achar num primeiro instante que isso tira o calor das investigações, tenho que me conformar, não sou conhecedor das práticas dos exames químicos, devo acreditar que é esse o prazo regular.
O que me deixa boquiaberto é o fato da família pretender cremar o corpo imediatamente após ser liberado, isso é, em poucas horas.
O Ministério Público deve agir rapidamente, senão corre o risco de ter amanhã ou depois somente um laudo cadavérico, que seria inquestionável, face a impossibilidade de uma nova perícia. A viabilidade de uma contra-prova ainda que através da exumação estará completamente descartada.
Num caso rumoroso e sinistro como esse nenhuma prova pode ser destruída, ou serem aceitos laudos definitivos e inquestionáveis.
O que não falta é gente pronta para colocar a sujeira para baixo do tapete.

4 comentários:

Elaine disse...

Família esquisita essa não. Estranho! Sei não hein...deixa pra lá.
Bjs
Elaine

Anônimo disse...

Ozeas,

Ainda há uma lamparina no fim do túnel, o Ministério Público proibiu a cremação.
Não sei porque mas senti um pouco de esperança...

Alice disse...

Ele vai ser enterrado , não entendo muito de " gente morta", mas capaz de irem lá e trocarem o corpo, credo, eca .

Ricardo Rayol disse...

Envenenamento acidental é ótima