Conforme estatui a Constituição Federal no seu art. 119, parágrafo único, o Presidente e Vice-Presidente do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, são eleitos dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal.
O periódico “Migalhas Jurídicas”, nos fez lembrar que por aquelas ironias do destino, assume a partir de junho de 2006 a presidência do órgão Superior Eleitoral o Ministro Marco Aurélio Mello. Para quem não se lembra, o supremo magistrado não é ninguém menos que o primo do ex-presidente Fernando Collor de Mello, por quem a propósito, foi indicado a ocupar a vaga na Corte.
Imparcialidades à parte, o Ministro-maior-fiscal-das-eleições de 2006 já soltou a primeira farpa, dizendo que o operário-meu-patrão "deveria dar o exemplo evitando antecipar a campanha". Marco Aurélio fez alusão às ultimas manifestações pró-reeleição de aliados do governo em solenidades oficiais, nas quais Lula inclusive estava presente.
Como o art. 2º da Constituição principia a independência e harmonia dos Poderes da República, estaremos a partir de junho diante de uma silenciosa luta de Poderes, onde estará em jogo o “querer” do candidato e o “poder” autorizado pela lei, tudo sobre rigoroso controle do magistrado.
Aprendendo mais uma lição, me atrevo a criar um novo provérbio: Depois de um Nelson Jobim vem sempre um Marco Aurélio Mello.
4 comentários:
Querido Ozéas, teus posts são assim: a gente lê a primeira vez, lê a segunda e aí percebe que tem muito mais...E nessa matéria vc é mestre.
Volto aqui depois porque minha conexão está uma grande "m". Super lenta. Sei lá o que acontece...
Bjs
Já viu o post que fiz lá no Gotas de Fel???
Bem, eu até que não posso reclamar muito dele porque o processo do meu pai foi muito bem julgado no final por ele. E a instituição governamental se deu mal. Mas, vamos ver no que dá.
Sds...Elaine
http://Nao ha como um dia apos o outro.Tomara que vc tenha razao.
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