Quinze dias com direito a prorrogação, foi pouco, tinha que ser mais. Acho que as férias deveriam ser de sessenta dias por ano (no mínimo), como são para os Deputados, Senadores, Juízes e tantos outros, apenas um pouco mais iguais que nós.
Trabalho porque preciso, gosto do que faço, mas gosto mais ainda de contemplar a natureza e me inteirar com o nada, ter tempo para ganhar para mim e não perder o pouco e precioso tempo de vida, nessa corrida produtiva que se tornou nossa sociedade.
Criamos um sistema que o trabalho é o sentido da vida, sem trabalho o homem não só não se dignifica, mas também não vale nada. Pensar além de perigoso, não costuma dar camisa para ninguém. Adoro pensar, mas além da camisa preciso comer, morar, me alimentar e manter outras tantas bocas mamíferas que de mim dependem.
Abro mão de contemplar e viver para dar a maior parte do meu tempo ao trabalho, digno e honesto, mas que consome quatorze horas diárias de minha vida. Honestamente, não é por opção é obrigação mesmo, fazer o que, faço minha parte.
Voltei para correr pela vida, pelo sal, pelo salário. Quanta coisa acontece em quinze dias (prorrogados), o Tarso abriga um condenado internacional sob a alegação de falha processual, tecnicamente o ato está correto, só que fico imaginando quantos estão presos no Brasil por falhas processuais grosseiras, ou que já cumpriram suas penas, mas também de forma falha, não foram postos em liberdade; Bush sai Obama entra, com pompa de imperador romano, ainda que o discurso seja perfeitamente adequado e politicamente correto para a ocasião; o operário-meu-patrão elogia o terceiro mandato do Chávez, num ano decisivo para nós, isso porque, de modo “surpreendente” (ninguém se assuste) a Dilma (recém-plastificada) poderá ser rifada, ressurgindo o apedeuta carregado pelos braços do povo à difícil tarefa de conduzi-los por mais quatro anos... quantas novidades para um ano que terminou tão morno.
Pois bem, as férias acabaram e o Blog voltou a colocar as mesas e cadeiras na calçada para quem quiser chegar. Agradeço aos que ficaram por aqui tomando conta da casa, aos amigos de sempre só tenho que agradecer.
Trabalho porque preciso, gosto do que faço, mas gosto mais ainda de contemplar a natureza e me inteirar com o nada, ter tempo para ganhar para mim e não perder o pouco e precioso tempo de vida, nessa corrida produtiva que se tornou nossa sociedade.
Criamos um sistema que o trabalho é o sentido da vida, sem trabalho o homem não só não se dignifica, mas também não vale nada. Pensar além de perigoso, não costuma dar camisa para ninguém. Adoro pensar, mas além da camisa preciso comer, morar, me alimentar e manter outras tantas bocas mamíferas que de mim dependem.
Abro mão de contemplar e viver para dar a maior parte do meu tempo ao trabalho, digno e honesto, mas que consome quatorze horas diárias de minha vida. Honestamente, não é por opção é obrigação mesmo, fazer o que, faço minha parte.
Voltei para correr pela vida, pelo sal, pelo salário. Quanta coisa acontece em quinze dias (prorrogados), o Tarso abriga um condenado internacional sob a alegação de falha processual, tecnicamente o ato está correto, só que fico imaginando quantos estão presos no Brasil por falhas processuais grosseiras, ou que já cumpriram suas penas, mas também de forma falha, não foram postos em liberdade; Bush sai Obama entra, com pompa de imperador romano, ainda que o discurso seja perfeitamente adequado e politicamente correto para a ocasião; o operário-meu-patrão elogia o terceiro mandato do Chávez, num ano decisivo para nós, isso porque, de modo “surpreendente” (ninguém se assuste) a Dilma (recém-plastificada) poderá ser rifada, ressurgindo o apedeuta carregado pelos braços do povo à difícil tarefa de conduzi-los por mais quatro anos... quantas novidades para um ano que terminou tão morno.
Pois bem, as férias acabaram e o Blog voltou a colocar as mesas e cadeiras na calçada para quem quiser chegar. Agradeço aos que ficaram por aqui tomando conta da casa, aos amigos de sempre só tenho que agradecer.