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"Por favor, leia devagar." (Ferreira Gullar)

08 dezembro, 2005

Cadê o umbiguinho que estava aqui?

Sob o título “Retocar, sim...” a Folha Online, na Coluna do Ricardo Feltrin, conta que o que todo mundo já sabe, que não obstante os peitos, bundas, braços e pernas de silicone, nossas musas inspiradoras, fotografadas pelas revistas masculinas, também sofrem ainda um “capricho” do Photoshop, realçando ou escondendo, na maioria das vezes, suas formas.

O que chama a atenção na matéria publicada, é o fato que na edição de novembro da Playboy, o artista da “guaribada” exagerou um pouquinho, nos “retoques” sumiu com o umbigo da modelo desnudada.

Tadinha da donzela de borracharias, “desumbigada”, também ficou desacreditada de todos seus dotes esculturais exibidos.

Bons tempos quando as senhoritas pediam apenas uma meia luz, não que fosse importante, mas qualquer compensação necessária era devidamente suprida por coisas mais importantes.

7 comentários:

Ricardo Rayol disse...

ahahahaha, bizarro. Namorei uma menina nos idos de 70 que o tio dela era fotógrafo da ele e ela. Eles usavam truques engraçadissimos pra esconder as imperfeições, tipo duex repuxando as banhas e por aí vai.

Serjão disse...

Depois do que fizeram com a Hortência nada mais me surpreende. Abs

Anônimo disse...

Caro Ozeas :

Fizeram isto com a Sheila Carvalho deixaram ele sem ú, lembra disto???

Marcos

O Fantasma de Bastiat disse...

E eu sou do tempo em que homem não ligava muito para algumas poucas "celuliteszinhas" aqui e ali (e eu não sou tão véio: tenho menos de 40). É claro que a gente nunca foi muito chegado em excesso de banha (como eram os pintores renascentistas), mas este negócio de ficar "decepcionado" (ui!) com uma mulher bonita por que ela tinha um pouquinho de celulite era coisa de boiola.

PS: Em compensação, quando eu era adolescente as revistas de muié pelada só mostravam peito e bunda...

Anônimo disse...

Maria Batalhão, a doida por farda!


Maria Batalhão, garota chegada em uma farda, não podia nem pensar em passar em frente o quartel já passava batom, colocava os brincos, punha a melhor roupa, se perfumava toda, e ia para frente do quartel admirar o batalhão. Ela adorava ver os pracinhas, os militares com suas fardas impecáveis e seus coturnos e sapatos brilhando. Vê-los ali de prontidão com suas armas lustrosas, em guarda era o máximo para a Maria Batalhão. Ela tinha um sonho, namorar e casar com um militar, mas ela ficava tão deslumbrada com todos que não conseguia escolher nenhum para namorar. Todos os dias Maria Batalhão fazia à mesma coisa, de manhã e de tarde, lá ia ela desfilar na porta do quartel e ficar admirando o batalhão. Os próprios militares e pracinhas colocaram esse mimoso apelido nela, quando eles avistavam que ela estava se aproximando do quartel, já avisavam à tropa, que lá vinha Maria Batalhão. O tempo passou Maria Batalhão envelheceu. Hoje envelhecida, feia, ela ainda nutre uma grande admiração pelos militares, não vai mais admirar os militares na porta dos quartéis, mas sente uma imensa saudade dos tempos dos governos militares, quando a presença deles nas ruas era maior, todos fardados, dirigindo os brucutus, cercando as praças, prendendo estudantes, distribuindo cacetadas na população que era contra o regime ditatorial militar. Mas com os avanços da modernidade tecnológica, surgiu à internet, e hoje Maria Batalhão dedica o seu tempo visitando paginas de militares das FA, manda e-mail para eles, pede que eles voltem ao poder, elogia os que fizeram parte desse passado negro da história. Ela fica tão feliz quando recebe um e-mail de algum coronel, que coloca em sua pagina da internet, que lógico é dedicada aos militares, é dedicada ao regime da ditadura militar. Ela está crente que faz o maior sucesso na rede mundial de computadores, está crente que os militares admiram a devoção dela pela época da ditadura militar, quando o que eles mais querem é que o povo esqueça os anos de chumbo. Mas ela fica feliz, ela é a Maria Batalhão, a sem noção!

Este texto é fictício, qualquer caso semelhante é mera coincidência.

http://www.porumnovobrasil.org/web/

Serjão disse...

Ozéas: por que vc desistiu de comentar meu humilde Post? Ou escrevi alguma besteira ou imprudência. Estou certo? De certa forma fiquei curioso. Abraços

Saramar disse...

Ozéas, não havia prestado atenção na mocinha, mas vou agora mesmo pegar a Playboy para rever esse interessante detalhe.
Que coisa, hein? Como as pessoas (no caso, os homens) adoram ser iludidas! É compreensível, a realidade anda tão estranha, mais que a própria ficção vendida por Playboy. rsrsrsrs

Beijos

P.S. Deixe de ser exagerado